Swing: 10 perguntas importantes para se fazer antes de começar

Um dos erros que as pessoas cometem é aceitar fazer swing só para agradar ao parceiro

Ver o par fazendo sexo com outra pessoa e transar com um desconhecido pode ser ameaçador e obsceno para alguns, mas um tanto tentador para outros. Antes de partir de fato para o swing, é preciso fazer uma autoavaliação sincera para descobrir se tem mesmo disposição para colocar a fantasia da troca de casais em prática.

 

  1. Tenho uma leve ideia do que se trata essa prática?

    Uma coisa é ver pessoas trocando de parceiros em filmes. Outra, bem diferente, é ver na prática como se comportam. É muito importante ir com o par a uma festa ou à uma casa que promove swing e observar --sem participar de nada. Verifique o ambiente e preste atenção em como as pessoas se comportam e transam. O princípio básico é que ninguém é obrigado a fazer nada que não queira.

  2. É apenas uma fantasia ou vontade real de fazer a troca de casais?

    Essa questão é fundamental porque a maior parte das pessoas cultiva fantasias sexuais, mas nem sempre tem vontade ou coragem suficiente para realizá-las. Muitos homens e mulheres lançam mão da lembrança de algo que já viram ou imaginam situações para se excitarem, outros gostam mesmo é de quebrar as barreiras e partir de fato para o ato. Reflita sobre a categoria em que você se enquadra.

  3. Estou disposto a fazer tudo e/ou a ver meu par fazer?

    Antes de partir para a experiência, o casal precisa conversar abertamente sobre os medos e os receios e combinar antes o que pode ou não ser feito. Sem isso, há o risco de o que é extremamente excitante na fantasia se tornar algo incômodo ou desagradável na prática.

  4. O que devo combinar com o par antes?

    O lema internacional da prática do swing: tudo é permitido e nada é obrigatório, o que não significa que não haja regras. Alguns casais, por exemplo, só admitem sexo oral, enquanto outros se incomodam com beijos na boca, mas não se acanham com penetração ou determinadas posições. Uso de preservativo ou hora de parar também costumam entrar na pauta.

  5. É traição?

    Apesar de existir uma cultura popular, social e religiosa que impõe a ideia de que a relação extraconjugal atrapalha, o swing subverte a lógica tradicionalista de uma união. Muitos praticantes dizem, inclusive, que a prática ajuda a fortalecer o relacionamento. Outro aspecto é que, por ser um acordo consensual entre os dois, não constitui infidelidade. A não ser que um dos dois passe a se encontrar às escondidas com um dos componentes do outro casal.

  6. Quero mesmo ou pretendo aceitar para agradar meu par?

    Topar a troca de casais para tentar salvar um relacionamento é roubada. Também não entre nessa para provar a si mesmo que tem mente aberta. Praticar swing é uma decisão que precisa partir do casal e nunca de um só, para resolver questões próprias ou do outro. Caso contrário, a relação, em algum momento, vai ficar estremecida.

  7. Vou sentir ciúme na hora?

    É difícil prever. Se sim ou não, só vivenciando para saber. Para iniciantes, qualquer motivo pode detonar uma crise, desde comparações entre dimensões de pênis até o fato de uma mulher gemer mais alto do que a outra. Pessoas assumidamente ciumentas não deveriam se arriscar, pois o risco de não dar certo e de afetar o relacionamento de forma grave é grande.

  8. Topei. E se eu quiser parar na hora H?

    Sem problemas. Pare, mesmo que isso desagrade ao par. Não faça ou dê continuidade a nada que faça você se sentir, de alguma forma, desconfortável.

  9. E se eu ou meu par nos apaixonarmos por outra pessoa?

    É um risco. Afinal, as pessoas se relacionam em um contexto de muita intimidade e, às vezes, uma "química" inesperada pode acontecer. Vale refletir que essa possibilidade também pode ocorrer na fila do banco, na faculdade, no trabalho, no trânsito, na internet.

  10. E se a relação não sobreviver à experiência?

    Há casais adeptos do swing há anos que afirmam que o estilo de vida ajudou a fortalecer o casamento e os aproximou ainda mais, em todos os sentidos. Por outro lado, se lançar à experiência pode ser o tiro de misericórdia que faltava à relação, por trazer à tona outros problemas camuflados. O casal que quer fazer pela primeira vez precisa avaliar se ambos têm maturidade, autoestima, coragem e confiança um no outro para encarar.

FONTE: uol.com.br


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